INOVAÇÃO
Ideias que valem patentes
Alguns produtos e tecnologias desenvolvidos por universidades brasileiras
Publicado em 22 de julho de 2018, 16:55:10Compartilhe
Leia a matéria completa
Esta reportagem é composta de seis partes. Leia os demais textos nos links abaixo:
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BRS Vitória
Lançado em 2012, é um cultivar de uva sem semente que atinge dois cachos por ramo. Resistente à principal doença da videira, o míldio, a espécie requer menor quantidade de fungicidas, o que reduz custos e também o risco de contaminação ambiental. Fruto do trabalho conjunto da Embrapa, de viticultores e empresas do setor, o BRS Vitória é cultivado em dez estados.
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Tênis Cromic Aerobase
Concebido na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), possui um sistema de amortecimento específico para caminhadas que evita lesões, com proteção especial das articulações. Patenteado em 2009, o projeto se baseia no funcionamento das patas de gatos, que contam com “almofadas” capazes de assimilar impactos.
Filtro à base de quitosana
Produzido a partir de crustáceos, é empregado para filtrar e absorver partículas e substâncias, inclusive metais pesados, de água e gases.
Criado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), o filtro pode virar fertilizante após o término da vida útil, pois é rico em nitrogênio, carbono, fósforo, enxofre, potássio e cálcio. A tecnologia está sendo negociada com uma empresa pesqueira da Dinamarca.
Fio de sutura orgânico
O produto, desenvolvido pela Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, contém células-tronco, que auxiliam na recuperação da pele, e pode ser usado em cirurgia plástica, tratamento de queimaduras e fístulas. A tecnologia foi licenciada pela Fawke, surgida na incubadora de Empresas de Base Tecnológica, da Unicamp, e deverá ser testada, inicialmente, em clínicas veterinárias.
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Mosquitrap
Trata-se de um sistema de captura do Aedes aegypti — o mosquito transmissor do vírus da dengue —, desenvolvido na Universidade Federal de Minas Gerais pelo pesquisador Álvaro Eduardo Eiras. Os insetos são atraídos por odores liberados por uma pastilha e acabam presos a um cartão adesivo colocado na parede interna do aparelho, que se parece com um vaso de plantas. A tecnologia, utilizada em vários municípios, foi licenciada para a alemã Biogents.
Sensor de alimentos
Biodegradável e atóxico, o pequeno aparelho criado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) ajuda os consumidores a identifi car alimentos estragados em 30 segundos, por meio da detecção do ácido sulfídrico (H2S). O sensor aguarda registro de patente no Inpi.
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Este texto foi publicado na página 29 do número 38 da Revista PIB, de nov/dez de 2017 e jan de 2018, como um box da matéria de capa “É hora de inovar”.
Leia a seguir: