A capital econômica marroquina é a porta de entrada para destinos fascinantes como Marrakesh, Tanger ou Essaouira, mas também tem seus atrativos, como a moderna e espetacular mesquita Hassan II, a maior do continente africano, a antiga medina e até um fake Riq´s Café, aquele do romance entre Humphrey Bogart e Ingrid Bergman no filme Casablanca (totalmente filmado em estúdio em Hollywood). 

Lá também se fazem conexões para vários destinos europeus, aproveitando as boas tarifas da companhia. Desde que foi restabelecido o voo direto com o Brasil, o Marrocos vê crescer a presença de brasileiros – foram 60 mil em 2018, 13% mais que em 2017. 

Para divulgar o país e atrair mais visitantes, o órgão oficial Turismo do Marrocos promove de 6 a 12 de novembro uma Semana Marrroquina no Conjunto Nacional, na avenida. Paulista.  “Queremos mostrar a essência da cultura marroquina, muito diferente da brasileira”, explica Abdellatif Achachi, diretor do Turismo do Marrocos. 

O cardápio de atrações, todas gratuitas, inclui a presença de uma hennayate que oferecerá ao público a tradicional pintura de hena, o famoso calígrafo Filali Baba, que mostrará a arte da caligrafia árabe, um artesão trabalhando ao vivo e o grupo de música marroquina Benjelloun.  

Não poderia faltar a tradicional cerimônia do chá, mas não acaba aí. No programa ainda são previstos desfiles de cafetãs (peça símbolo do vestuário marroquino), da estilista Sana Redwani, e exposição de fotos artísticas.

Aliás, em 2000, fazia pouco anos que Sinop, a pequena cidade onde vivia a miss da virada do milênio, havia sido elevada a município. Hoje Sinop é um dos principais hubs do agronegócio brasileiro, às portas da Amazônia. 

A cidade campeã da agropecuária produziu outro cidadão famoso, o goleiro Rogério Ceni. Como Josiane, Ceni também nasceu no norte do Paraná e como tantos outros paranaenses migrou com os familiares para a nova fronteira agrícola, viagem que na época durava sete dias por terra. 

Desde o dia 4 de novembro, Sinop, agora com quase 150 mil habitantes e centro universitário estratégico no Estado, ganhou uma conexão aérea à altura de sua importância econômica: o primeiro voo diário direto com São Paulo. A rota foi aberta pela GOL, com jatos Boeing 737, com capacidade para 138 passageiros (limite imposto pela pista do Aeroporto Municipal João Batista Figueiredo). 

A Azul, que já ligava a cidade a Cuiabá, também lançou um nova rota, para o aeroporto de Viracopos, em Campinas, todos os dias, menos sexta e sábado, com jatos Embraer 195. 

“Os voos diretos entre Sinop e Guarulhos são a melhor opção para quem precisa chegar até a capital paulista. Além disso, em Guarulhos, nossos clientes têm ampla conectividade nacional e internacional com os voos da GOL e dos parceiros”, diz o gerente comercial da companhia, Roberto Wagner. 

Intrigado com o nome da cidade, Sinop? É acrônimo de Sociedade Imobiliária Noroeste do Paraná, a companhia colonizadora que levou milhares de agricultores paranaenses para desbravar o norte do Mato Grosso na década de 1970.

Seus vastos espaços foram transformados pelo curador e paisagista Raymond Jungles, discípulo de Burle Marx, num luxuriante jardim tropical, com palmeiras, bromélias, orquídeas e dezenas de outras plantas e flores típicas que Burle Marx usou em muitos de seus projetos, incluindo o eixo monumental de Brasília, o Parque do Flamengo no Rio e o Parque do Ibirapuera em São Paulo.

Os caminhos sinuosos entre a vegetação reproduzem as ondas das calçadas de Copacabana, símbolo universal do Rio de Janeiro. Para mostrar o espírito, as influências e as fontes do artista, as galerias do NYBG exibem pinturas, desenhos, tecidos e todo tipo de arte criada por Burle Marx.

Burle Marx em seu atelier no Rio de Janeiro; pintor e paisagista genial da arquitetura moderna brasileira   foto Claus Meyer/ TYBA

Nos fins de semanas, o público delicia-se ainda com desfiles de grupos musicais brasileiros, shows de capoeira e grupos de percussão. 

A revista cult Monocle lembrou que Burle Marx também foi um aplicado defensor da natureza. “Durante a ditadura militar no século passado ele batalhou pela preservação das florestas como parte do patrimônio cultural do país”, disse a revista. “Agora a derrubada da floresta amazônica está ocorrendo em ritmo inédito sob o presidente populista Jair Bolsonaro. Brazilian Modern é um testemunho do poder dos espaços verdes conscientemente desenhados — mas também uma preocupante lembrança do que se encontra sob ataque”.

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A celebração paulistana da cerveja se considera filha dileta da histórica Oktoberfest de Munique, criada em 1810 e há algum tempo o evento turístico mais importante da Alemanha, atraindo todos anos mais de 7 milhões de visitantes.

Há 186 anos a festa alemã começa do mesmo jeito, com a chegada dos Wiesnwirte (proprietários das cervejarias), escoltados por carroças de cavalos carregadas de gordos barris de cerveja. O prefeito abre o primeiro barril e um desfile com roupas típicas da Baviera dá o sinal para beber, comer e dançar.

Em São Paulo, esperam-se pelo menos 80 mil visitantes (foram 70 mil no ano passado), com o apoio declarado da prefeitura municipal e o patrocínio de empresas peso-pesado como Mercedes-Benz, Eisenbahn, Truckvan e Aurora, além da Câmara Brasil-Alemanha.

“A São Paulo Oktoberfest é um convite para que paulistanos e brasileiros vivenciem a Alemanha de verdade: uma nação alegre, que celebra a família e tem seu olhar voltado para o futuro”, diz Philipp Schiemer, presidente da Câmara.

Essa alegria será traduzida na prática por um festim gastronômico típico alemão, cervejas artesanais (além da marca patrocinadora Eisenbahn),  bandas musicais e desfiles.