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Doze lugares para
conhecer na Paulista

Recomendações para muitas caminhadas do começo ao fim da avenida

Marie-Gabrielle Bardet*
Publicado em 16 de novembro de 2018, 11:35:24

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Este artigo é composto de duas partes. Leia também o link abaixo:

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Casa das Rosas (nº 37)

Passear no pequeno jardim de rosas, admirar o painel de Burle Marx no corredor lateral que leva para a Alameda Santos, visitar o interior da casa, tirar uma selfie dos pés no piso de lajotas do terraço e postar no Instagram (#ihavethisthingwithtiles), almoçar ao ar livre e, se puder, assistir a saraus noturnos.

Japan House (n° 52)

Visitar a exposição do momento no 2° andar, checar a lojinha de furoshiki no 1º e… de quebra, visitar os toaletes futuristas típicos do Japão. Depois, descer para o térreo e folhear os livros à disposição na biblioteca; em seguida, pedir um bolo de machá (chá verde) com aisu kohi (café gelado), duas iguarias muito populares no país do Sol Nascente.

Sesc Paulista (n° 119)

Pegar o elevador direto para a lanchonete (a bruschetta é uma delícia!), depois subir no rooftop para admirar a avenida de cima (melhor ir por volta das 10h, após a névoa matinal, ou no pôr-do-sol); fazer um selfie 360 graus e descer pela escada externa, parando na biblioteca para folhear uma revista e descansar nos pufes espalhados.

Itaú Cultural (n° 149)

Visitar a exposição do momento assim como mostras audiovisuais; checar espetáculos de dança e teatro, shows, seminários e cursos, todos gratuitos. 

Reserva Cultural &
TV Gazeta
(n° 900)

Observar a fachada com mosaico de concreto formando o logotipo (que já serviu para prática de rapel), visitar a lanchonete do subsolo e checar a lojinha; escolher um filme do circuito alternativo e aproveitar uma das únicas salas de cinema de São Paulo que não abusa do ar-condicionado congelante.

FIESP (nº 1313)

Apreciar a fachada chanfrada da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, principalmente de noite com sua cortina de luzes e mensagens que variam ao longo do ano. De dia, checar as atividades culturais diversas. No domingo, às 15h, assistir a um show de música ao ar livre, na frente do prédio.

MASP (n° 1578)

Checar o vão livre de mais de 70 metros do Museu de Arte de São Paulo e admirar a visão panorâmica sobre o downtown. Visitar as mostras temporárias e o acervo permanente do museu (entrada grátis às terças-feiras). No domingo, garimpar na feirinha de antiguidades.

Parque Trianon (sem número,
altura da rua Peixoto Gomide)

Passear no Parque em frente ao MASP, de dia ou no final-de-semana quando tem bastante policiamento, só para garantir.

Casarão na Alameda
Rocha Azevedo 
(nº 1811)

Checar a última intervenção/instalação feita nesta casa de 1947 por alguma agência de publicidade.

Conjunto Nacional (nº 2073)

Percorrer o térreo entre as lojas, entrar na Livraria Cultura pela escadaria e descobrir o dragão de madeira flutuando no ar. Visitar a seção Geek, mesmo que você não seja um (just for the fun).

Instituto Moreira Salles (n°2424)

Subir a escada rolante para a chamada “praia paulista” com piso de pedras portuguesas; visitar todos os andares e a biblioteca focada no universo da fotografia; parar no restaurante Balaio, do simpático chefe Rodrigo Oliveira, nem que seja para pedir só a caipirinha de 3 limões e os dadinhos de tapioca com geleia de pimenta.

Riviera Bar (nº 2584)

Visitar um dos endereços mais icônicos da Paulista (reformado em 2013), pedir um cocktail inusitado (tipo Pisco Sour de maracujá) ao barman detrás do balcão sinuoso; depois, subir a escadaria para jantar à luz das velas no restaurante com decoração anos 50 e cardápio do chefe Alex Atala, mundialmente conhecido.

*Marie-Gabrielle Bardet é jornalista free-lance, tradutora e intérprete. Até o ano 2000, trabalhou como secretária quadrilíngûe em empresas brasileiras e multinacionais.

Veja também:

Viagem Executiva, por Matteo Tito

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Comentários
  • BARDET Annie
    Responder

    Que de souvenirs… j’ai très envie de découvrir le dragon de bois mais aussi le casarao na Alameda Rocha Azevedo et bien d’autres encore !