PEQUENAS NOTÁVEIS
Não é preciso ser grande para ser internacional
Começo difícil,
planos ambiciosos
Leia a matéria completa
Esta reportagem é composta de duas partes. Leia o outro texto no link abaixo:
AO FUNDAR a Pollux, em 1996, José Rizzo tinha apenas seus conhecimentos, a vontade de empreender, a experiência acumulada na Embraco e um sócio: Hitendra Patel, engenheiro de origem indiana nascido em Zâmbia, na África, que estudou com ele nos Estados Unidos e permanece como conselheiro da empresa.
Não tinha, ainda, um produto pronto ou um foco mercadológico bem definido, e muito menos os recursos para tirar o empreendimento do papel. No começo, Rizzo conseguiu trazer para a nova empresa cinco profissionais de tecnologia como ele, que se tornaram sócios e colaboradores.
Trabalhavam numa sala alugada em Joinville e ninguém ganhava salário; a remuneração teria de vir dos projetos desenvolvidos. Depois de um ano, quatro tinham deixado a sociedade. Mas os demais levaram o projeto em frente.
Rizzo: busca de investimentos no Vale do Silício Divulgação Pollux
O sucesso dos primeiros produtos e o crescimento da empresa mudaram seu padrão de financiamento. Na virada do século, a Pollux levantou mais de 10 milhões de reais com três fundos de investimentos, alavancada pela conquista do Prêmio Finep de Inovação em 2001.
A participação desses investidores viria a ser recomprada, mas outros acionistas surgiram: a Pollux tem hoje sete sócios, dos quais seis são também executivos responsáveis pela operação (o sétimo é Patel, que se tornou conferencista e autor especializado em estratégias de inovação, e vive hoje nos EUA).
Neste momento, a Pollux volta a buscar recursos no mercado para financiar seu crescimento. Rizzo esteve no ano passado no Vale do Silício, onde conversou com potenciais interessados em investir na empresa, tanto para ampliar a presença no Brasil como para bancar a instalação da planejada filial internacional.
Foi levado a essas conversas pela Endeavor, plataforma global de empreendedorismo que apoia a Pollux desde 2001. “Estamos conversando com três investidores potenciais: dois norte- americanos e um brasileiro”, é só o que revela.
Uma versão deste texto foi publicada na página 39 do número 37 da Revista PIB de ago/set/out/2017, como um box da matéria Automação made in Joinville.