Não basta o drinque ser criativo e a comida ótima. No mundo dos bares e restaurantes uma nova referência consolidada é o Restaurant & Bar Design Awards, criado na Inglaterra há dez anos por Marco Rebora, um designer italiano nascido na Belgica.
A ideia é simples: um júri formado por artistas, arquitetos, editores, designers e chefes conhecidos julga os projetos (os locais tem que estar em funcionamento). A iniciativa já gerou um bonito coffee table book pela editora alemã Taschen.
Este ano o júri teve, entre outros, a galerista (e baronesa) Julia Peyton-Jones, o premiado designer Karim Rashid, o megachefe Mark Hix e o diretor da revista Wallpaper Tony Chambers.
MELHOR PROJETO DE RESTAURANTE
O restaurante Sean Connolly at Dubai Opera leva o nome do chefe inglês que começou como aprendiz não remunerado no Hilton de Leeds (Grã-Bretanha) e se tornou uma espécie de Alain Ducasse da alta gastronomia oriental, com restaurantes de grande classe na Austrália, Nova Zelandia e, agora, nos Emirados Árabes.
O restaurante tem uma arquitetura parecida com a do teatro da opera de Dubai, vizinha, com amplos espaços sinuosos, resplandecentes de luz, e detalhes de luxo minimalista que o fazem ficar acolhedor.
Do bar se vê o hotel Burj Khalifa a pouca distância. A chamada mesa do chefe, para 8 pessoas, pode ser reservada pelos clientes, e permite ver de perto o trabalho na cozinha, baseada em frutos do mar e grelhados.
MELHOR PROJETO DE BAR
Ganhou como bar mais bonito do mundo o Rosina, de Las Vegas, parte do parque de diversões para adultos do hotel e cassino The Palazzo.
Com uma pegada art nouveau de luxo, com amplo uso de metais, madeira e veludo em tons vinho, pérola, preto e dourado, o Rosina é descrito por quem o conhece como um clássico american bar, aconchegante e com drinques típicos de Nova York: Tom Collins, daiquiri, whiskey sour, mai tai, gimlet, old fashioned, Manhattan, French 75.
www.restaurantandbardesignawards.com/2018/entries/winners